Quadrilha foi
desarticulada após dois meses de investigação
A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) apresentou, na tarde
desta sexta-feira (27), durante entrevista coletiva, seis suspeitos de integrar
um grupo que realizou ataques a bancos nos municípios de Campo Alegre, Boca da Mata e Messias.
As prisões foram realizadas nas cidades de Maceió e Arapiraca.
O líder seria um presidiário que está no sistema prisional do estado de
Sergipe.
Os delegados que participaram da operação afirmaram que as prisões
aconteceram em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara de
Maceió. As determinações foram cumpridas na madrugada desta sexta com apoio de
diversos agentes das Forças de Segurança Pública.
Foram presos Rosivaldo Pedrosa de Albuquerque Júnior, vulgo "Cara
de Jaca", de 28 anos; Diego César Santos de Lima, de 28 anos; Israel Batista dos Santos, de 38 anos; Ademar dos Santos Feijó, vulgo ''Dema'', de 48
anos; Marcos Antônio de Oliveira Silva, vulgo ''Marcos Cicatriz'', de 45 anos;
Sandro Rodrigues do Nascimento, vulgo ''Baldec'', de 40 anos; e Moisés José de Almeida,
vulgo ''Véio'', que já estava preso em Sergipe há um mês.
"A polícia já vinha
investigando desde que aconteceram roubos nesses municípios, e a partir disso a
gente chegou na prisão desses homens", disse o delegado durante a coletiva
ao ressaltar que a polícia ainda busca mais suspeitos.
Os detidos são acusados de roubo, receptação e formação de quadrilha. Os delegados narraram que o grupo atuava em Alagoas, Paraíba,
Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte. Dos presos, o único que não tem
passagem pela polícia é Maciel da Silva, de 26 anos. Três veículos foram
apreendidos, sendo um com chassi adulterado.
"Outros envolvidos na quadrilha podem ser presos a qualquer
momento. Há diversas equipes nas ruas realizando diligências. Todo o trabalho
durou dois meses de investigação e continuamos no encalço dos suspeitos",
disse o delegado Filipe Caldas, da Seção de Roubo a Banco (Serb), da Divisão
Especial de investigação e Captura (Deic).
Além dos delegados da Polícia Civil, participaram da
ação agentes da Asfixia, militares do Batalhão de Operações Especiais
(Bope), Radiopatrulha (RP), Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic),
Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), como também agentes da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e também a gerência de Polícia Judiciária da área.
Fonte: Gazetaweb
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